Olá de novo!
Pensei em
escrever agora, com minha malinha pronta pra ir pro hospital aqui do lado antes
que eu passasse pela cirurgia, para contar um pouco sobre a punção e o
resultado.
Se você não tem muita ideia sobre
o que estou falando, clique aqui e veja a postagem anterior a essa.
Como eu dizia, conseguimos marcar
a punção para uma data próxima. Chegamos lá, consultório bacana, maquininha de
café com alguns tipos de bebidas diferentes, biscoitinhos, lixeira com sensor
de aproximação, banheiro imaculado... Tudo que remetia a um consultório de
confiança, e claro, caro.
Infelizmente, se fossemos marcar
a punção pelo plano, iria demorar mais de um mês para conseguir vaga e meu caso
era urgente. Conclusão que tivemos de ir a uma clinica particular, mas muito
bem indicada pela médica, inclusive com indicação de com qual profissional
fazer... Coisas da vida, né? Plano
pra que, se quando você precisa, só tem vaga pro ano seguinte? Mas enfim, pelo
menos fui fazer.
Dentro do consultório já entrei um tanto apreensiva,
porque eu não tinha muita ideia de como seria o exame. O que eu sabia sobre
punção era que tinha que enfiar uma agulha no nódulo e puxar, mas chegando lá,
vi que era guiada por ultrassonografia, mas isso não diminuiu meu pavor, pois
eu ainda teria uma agulha sendo espetada no meu pescoço.
Dei uma olhada na sala, como quem não quer nada. Bem
arrumadinha, decorada, aparelho de ultra ao lado da cama... Até aí, nada suspeito.
Até que eu dou uma espiadinha numa bancada ao lado da pia e tenho um vislumbre
do meu algoz, mas não consegui ver
direito, só a embalagem da seringa. Note-se que eu não fiquei zanzando pelo consultório,
estava esperando o médico entrar sentadinha na maca, por isso não cheguei perto
da tal bancada, que estava um pouco longe de mim. Mas quando perguntei minha
mãe, ela disse que parecia uma agulha daquelas de insulina, e eu ACHO que
fiquei menos estressada.
Quando o médico entrou, me fez perguntas e começou o
exame fazendo uma ultra do meu pescoço, para ter certeza de onde estavam os
nódulos e comparando com a ultra anterior. Ao fim disso eu nem quis mais olhar
nada, porque ele começaria a punção.
Ainda bem que ele foi uma indicação maravilhosa de profissional,
não tenho absolutamente nada a reclamar dele. Me explicou o que estava
acontecendo, me manteve calma até onde pôde.
Ele disse que seria a mesma dor de quando a gente vai
tirar sangue, e realmente é. Mas eu estava tão nervosa na primeira, por não
saber o que esperar de dor, que acabei chorando um pouco de nervoso e junto com
a tensão da hora fez ser um pouco dolorida a primeira, mas a próxima não doeu
tanto, porque eu estava mais calma.
A que ele deixou por ultimo, no entanto, foi mais
incômoda porque foi a da tireoide, então parecia que a agulha ia furar minha
garganta! Quando cheguei perto do meu limite, finalmente a agonia cessou. Ele
colheu um material sanguinolento, distribuiu em laminas e deu o que restava na
seringa para que nós levássemos ao laboratório para fazer outro tipo de exame.
Vou ganhar uma
cicatriz bem grandinha no pescoço ao que parece, pois os nódulos estão como
mais ou menos da ponta do lóbulo da orelha até a base do pescoço na frente - os
malignos - porque tem alguns benignos do lado esquerdo...já viu né! Acho que
vou aproveitar e falar pra ele costurar uns parafusos, um de cada lado do
pescoço pra fazer estilo o monstro de Frankenstein!
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