Olá amiguinhos das internets!
Continuando com minha coluna especial sobre casamento, vou
falar um pouco de como foi o processo da documentação do casamento civil. (Não
viu a primeira parte, acesse aqui!)
Antes de tudo, vou logo esclarecendo que eu ainda não estou
casada civilmente. Fiz, até a presente data, apenas a abertura do processo.
Indo direto ao assunto. Eu tive um anjo da guarda nessa
questão toda. Foi nosso padrinho, o Rafael! Ele tinha ido um dia antes para
resolver as questões do casamento dele, então ele já sabia de todos os paranaues,
com quem falar, o que fazer, tudo! Ele foi incrível! Facilitou muito nossa
vida! (Obrigada, Rafa!!!)
Pra começar cada cartório é responsável por uma área, então
a primeira coisa que você tem que fazer é procurar o cartório próximo de onde
você mora! Isso não tem escolha.
Depois, pelo menos no meu caso, eu tive que tirar um dia pra
ir pra fila. No cartório de Campo Grande (Zona Oeste do Rio de Janeiro, não a
capital do Mato Grosso do Sul), eles distribuem apenas 20 senhas por dia, então
acordamos bem cedinho e fomos pra fila. Acordamos cedo, porque não queríamos
perder o dia todo lá. Chegamos cedo pra caramba (umas 6h30) e éramos os sétimos
na fila... o povo madruga mesmo pra casar?!
O cartório só abre as 9h, mas eles começam a distribuir a
senha as 8h e eles só entregam a se o casal e as testemunhas estiverem lá
(descobri que na verdade o posto de padrinhos de casamento não existe, nem no
cartório e nem na Igreja, são todos colocados como testemunhas)!
Como nossos padrinhos testemunhas estavam um pouco
atrasados, combinamos com o casal da frente de dizermos que eles eram nossas
testemunhas!!! Huhauhuahuahuahhua! E deu certo!
Com nossa senha em mãos (na verdade éramos os segundos para
entrega de documentos no casamento pago, porque o resto ou era para marcar data
ou para casamento 0800), fomos tomar um café e esperar o cartório abrir. A essa
altura a fila estava enorme (mas a gente não sabe exatamente pra que cada
pessoa foi lá).
Quais os documentos necessários: Certidão de nascimento
original dos noivos (é aqui que você diz adeus a sua certidão de nascimento);
cpf e identidade dos noivos (cópia); comprovante de residência dos noivos
(cópia); cpf e identidade das duas testemunhas (cópia)... acho que era só isso.
Ah! Isso se os noivos forem solteiros e maiores de idades, porque se forem
divorciados, viúvos ou menores de idade, tem outros documentos.
Aí, é só esperar ser chamado e responder todas as perguntas
da atendente! Detalhe, procure se informar sobre a questão do regime de bens, nós
optamos pelo default, porque facilita o processo. O modelo padrão é a Comunhão
Parcial de Bens.
E depois de todo o interrogatório vem a pior parte: pagar!
No total, gastamos no cartório a singela quantia de R$ 700,00 (incluindo a
entrada do processo, as autenticações, abertura e reconhecimento de firma).
Realmente casar não é nada barato...
Nossa liberação para o casamento só fica pronta no início de
dezembro, são 2 meses de análise do processo. Soube de histórias de cartórios
que são mais rápidos, mas nada confirmado. Mas como não se pode escolher o
cartório, é melhor você se informar como funciona onde for abrir o processo.
Existe a possibilidade de não pagar as taxas do casamento,
mas é um outro processo e tem que ter atestado de pobreza, ou coisa assim... É
mais burocracia...
Bom, é isso... No próximo post vou falar sobre os
preparativos pro casamento na Igreja e vou tentar incluir umas dicas!
Espero que vocês me acompanhem nessa jornada!
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