25 de abril de 2015

Sobre Casamento | Parte 5: O Dia

Se você ainda não viu os outros posts especiais de Casamento, acesse a Parte 1, Parte 2, Parte 3 e Parte 4.

Eu estava esperando as fotos oficiais chegarem para fazer este post... por isso demorou mais do que eu gostaria.

Quando o grande dia chegou, eu decidi que não ia me estressar com mais nada. As últimas semanas já tinham sido estressantes o suficiente. Planejar um casamento, terminar a obra da casa e trabalhar de segunda a sexta (saindo de casa às 7h e voltando às 21h) não dá muito certo. Eram muitos problemas para uma cabeça só. No fim, meu noivo é quem fez praticamente tudo do casamento sozinho. Eu dizia o que eu queria e ele ia lá, procurava, contratava, brigava... Foi muito difícil pra ele e pra mim também (a ansiedade estava me matando).

Eu nunca imaginei que sentiria emoções tão ruins na preparação do meu casamento. Tudo que eu queria era que aquilo acabasse logo. Eu senti um arrependimento muito grande durante todo o processo (acho que já deixei isso claro em outro post), e meu relacionamento estava se desgastando por conta daquilo. Eu sentia que ninguém mais queria aquele casamento... Parecia que tudo tinha saído do esperado. Mas já era tarde para cancelar.

Deixando o blá blá blá de lado, o que aconteceu então?




Eu fiz a arte do convite e imprimimos na gráfica Photo Classic (aqui em Campo Grande mesmo). Recomendo muito o trabalho deles, que foram muito atenciosos.

O casamento foi muito simples: as cores que escolhi foram azul com pequenos detalhes em rosa; os arranjos da Igreja foram feitos com flores chuva de prata/mosquitinhos; a mesa do bolo era uma mesa de madeira clássica que minha mãe tinha, por trás colocamos tecido e as meninas (Raquel e Ana) fizeram uma linda cortina de tsurus.

A decoração foi quase toda feita a mão (mais uma vez). Eu consegui as garrafinhas de vidro em um restaurante perto do meu trabalho e só coloquei as fitas de cetim. A parede por trás da mesa com os bem-casados, colocamos pano e fiz uma cortina de flores de papel. Na verdade as rosas de papel foram feitas pela minha mãe, eu apenas fui pregando elas na renda para fazer a cortina.

Não colocamos mesas para os convidados, porque o evento era para ser rápido e informal. Alugamos mesas altas (conhecidas como Bistrô). Essa porra mesa é cara pra caramba e não encontramos um fornecedor em Campo Grande. Fizemos uma longa pesquisa na internet, mas o valor realmente não variava muito e para piorar a maioria das empresas cobravam frete. Conseguimos um fornecedor que nos liberou do frete (o frete dele era o mais barato mesmo), só que quando as mesas chegaram não estavam em boas condições, estavam arranhadas e muito marcadas. Fazer o que, né?!

Colocamos mesas com cadeiras normais (de plástico mesmo que já tinha no salão), para os idosos e pessoas com crianças de colo.

Usamos a árvore de digitais como livro de assinaturas. Eu fiz a arte e imprimimos em uma gráfica rápida mesmo. Os carimbos compramos no site Scrap Store (o Rodrigo ficou encarregado dessa compra também e foi muito bem atendido no contato por telefone com a loja, ajudaram até mesmo a enviar o carimbo a tempo). Mais um fornecedor que recomendo.

As flores, tanto da Igreja quanto do salão, foram compradas com a Floricultura Ricar Flores (Rua Júlio Verner, 57, Campo Grande). O trabalho deles é bom, mas confesso que achei um pouco caro e o atendimento deixou a desejar. Meu noivo combinou com eles um horário para levarem os arranjos e arrumarem nos vasos, mas eles apareceram em outro horário e apenas largaram os arranjos lá sem terminar o serviço! Por sorte não eram muitos vasos e os arranjos da Igreja são colocados pelo grupo da comunidade mesmo.

Minha sogra me convenceu a servir alguns salgadinhos, o que não estava no meu planejamento inicial, mas ela disse que seria uma forma de entreter os convidados enquanto os noivos estivessem tirando fotos. Os tecidos, a organização no dia, os garçons, as louças e os salgados ficaram a cargo da Dona Vânia, uma senhora excelente. O trabalho dela foi muito caprichoso e ajudou muito ter colocado vários serviços com uma pessoa só, pois assim se precisássemos de algo teríamos uma única pessoa com quem falar. (Infelizmente não tenho o contato dela, mas se eu achar, atualizo o post).

Os bem-casados foram feitos pela Nati e foram o maior sucesso. Não teve uma pessoa que não tivesse falado comigo como estavam gostosos! Essa fornecedora eu com certeza recomendo.

Já o bolo foi feito por uma conhecida da minha mãe. Ela já tinha feito muitos bolos para a minha família e sempre gostamos muito do trabalho dela. Mas dessa vez não deu muito certo! Eu levei o modelo do bolo que eu queria, e disse que não queria que o bolo fosse fake, eu queria um bolo de verdade... Mas não sei o que houve, o bolo ficou desproporcional, a cor não ficou no tom que eu queria e a pasta americana estava rachando. Mas como eu disse, eu não ia me estressar!

O topo do bolo foi feito pela minha mãe com isopor e massa branca. Eu finalizei e pintei. Ficaram umas gracinhas, né?! Eu queria aqueles de madeira, mas achei muito caro comprar (na verdade eles até que são baratos, o caro é o frete) e meu pai disse que ia tentar fazer... mas nem tentou. Foi quando minha mãe resolveu colocar a mão na massa literalmente.

Meu vestido foi um desespero a parte que durou alguns meses. Minha ideia era um vestido simples e curto, por conta do horário. A costureira que arrumei me enrolou muito, dizia que ia fazer meu vestido, depois arruma trabalhos mais “urgentes” e ia deixando meu vestido para depois. Meu medo era receber meu vestido na véspera do casamento com algum defeito. Mas ela não dava um jeito, dizia que eu estava querendo tudo com muita antecedência (eu só queria o vestido um mês antes do evento). No fim, ela me entregou o vestido no início de janeiro todo largo e com um acabamento mal feito! Minha mãe em pânico resolveu fazer um vestido por conta própria eu tinha pedido para ela fazer meu vestido desde o início, mas ela achou que era muita responsabilidade.

Enquanto minha mãe fazia um vestido novo (mesmo modelo com tecido diferente), levei o vestido largo na loja da madrinha do meu noivo (ela ajusta roupas e faz artesanatos – recomendo: Renovah). O vestido que minha mãe fez ficou lindo, e o outro foi arrumado e ficou perfeito também. Resumindo, fiquei com dois vestidos de noiva! E qual escolher? Aff!!! Não se faz isso com uma noiva. Mesmo pensando muito sobre isso durante as duas semanas que antecederam o casamento, eu só pude escolher mesmo qual usar no dia, na hora de sair! Vesti os dois e escolhi assim, na emoção.

Meu cabelo... eu ia tentar fazer em casa, mas tive medo de não conseguir dar conta (mas deveria ter acreditado nos meus humildes dotes capilares). Fui num salão muito antigo em Campo Grande, já ouvi muita gente recomendando, a cabeleireira trabalhou durante muito tempo na Globo e blá blá blá. Eu fiz o teste do penteado uma semana antes... mas no teste ela não lava, não escova e não faz o babyliss no cabelo. Ela simplesmente pega seu cabelo do jeito que estiver e “monta” o penteado, no meu caso, ela apenas fez a trança no topo da cabeça, e mesmo com meu cabelo sujo e meio escovado, tinha ficado lindo. Mas no dia... Me pergunto porque essas coisas acontecem, é tão injusto. A trança não ficou tão bonita e os cachos ficaram um desastre... nada parecido com o que eu queria. Mas mais uma vez eu disse a mim mesma que não ia me estressar. Cheguei em casa, fiquei puxando os cachos, tentei alisar e ajeitar minha franja e foda-se ficou do jeito que deu.

Minha maquiagem foi feita pela Raquel, que também tinha feito a prévia uma semana antes. Dessa parte eu não tenho o que reclamar. Ficou linda! Sempre recomendei e sempre vou recomendar o trabalho dela.

Os buquês (meu e da daminha) foram feitos pela Kell também. Ficaram as coisas mais lindas do meu casamento todo! Eles foram mais que perfeitos e o melhor de tudo é que vão durar pra sempre!!!! (Noivinhas façam suas encomendas). A flor da lapela do noivo e dos padrinhos foi feito por ela também.

As fotos do meu casamento ficaram a cargo da incrível fotografa Elisa Gaivota.

Depois de todo o estresse dos últimos meses... depois do nervosismo antes de entrar na Igreja, não sei o que valeu a pena, porque pra ser sincera, eu não me lembro muito do meu casamento! Rsrsrsrsrs! Sei que parece estranho isso, mas eu estava em um estado meio automático, mal me lembro com quem falei, quem eu vi, o que eu disse. Será que é assim com todas as noivas? Ou só com as malucas?


Chega de falatório. Seguem as fotos para vocês conferirem o melhor do meu casamento.















Por hoje é só pessoal. Deixem comentários positivos!





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