10 de novembro de 2015

Livro | Lonely Hearts Club


Estou aqui pra falar de mais um livrinho que andei lendo neste ano. Eu estou gostando desse negócio de leituras tranquilas e despretensiosas. Depois de ler "As Crônicas de Gelo e Fogo", acho que eu precisava de um tempinho com livros mais leves (nada de sangue por um tempo).
Eu sempre gostei muito de ler, principalmente romances. Tive minha época de livros infanto-juvenis de aventura e suspense, depois vieram os romances de época, os livros mais darks dos românticos clássicos, e depois entrei nas sagas mais longas de fantasia, como "Harry Potter". Isso sem falar da área de quadrinhos. Mas nunca li tantos romances água com açúcar adolescentes como agora.
Bem, vamos deixa o blá blá blá de lado e vamos falar do livro da vez.
Que sinopse HORRÍVEL desses sites. Ok, ok. O livro fala sim sobre a criação de um clube só para meninas que não querem mais ter carinhas bagunçando suas vidas. Mas o ponto central do livro não é esse. A história começa com Penny Lane sofrendo uma enorme decepção amorosa, ponto um. É a partir daí que ela decide que não quer mais namorar os meninos do colégio, ponto dois. Quando o clube começa a crescer e a receber várias meninas, ela percebe que o objetivo do clube não é colocar os meninos como os demônios da história, mas mostrar para as meninas que elas por si só já bastam, que elas não precisam colocar a vida toda delas a mercê dos rapazes.
O clube passa a ser uma menina apoiar a outra, coloca-las em primeiro lugar, uni-las como amigas e confidentes. Obvio que depois o namoro passa a ser permitido no grupo, afinal é um livro de romance adolescente. Mas o que fica é a quebra dos padrões de alguma forma, é mostrar que aquelas panelinhas do colégio não servem pra nada a não ser separar e isolar mais as pessoas. Todo tipo de menina se junta ao grupo (que na verdade começa com Penny Lane e sua antiga-melhor-amiga-agora-a-popular-da-escola-mas-que-volta-a-ser-sua-melhor-amiga).
O livro é bem legal e não tem aquela história de alguém querendo “ferrar” o romance de outro alguém (até tem isso em certa parte do livro, mas passa quase desapercebido).
Agora, não leia achando que vai ser um super tratado sobre feminismo. Eu classificaria esse livro como uma introdução ao feminismo para adolescentes, tratando do tema de forma inicial e pontual - o meio escolar de classe média americano.
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